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Preparar a luta contra as medidas de “ajustes” anunciadas por Dilma Rousseff
por : Val Lisboa

02 Jan 2015 | As centrais sindicais têm que romper com o governo e defender os interesses dos trabalhadores e do povo pobre
Preparar a luta contra as medidas de “ajustes” anunciadas por Dilma Rousseff

Preparar a luta contra as medidas de “ajustes” anunciadas por Dilma Rousseff
Durante a campanha eleitoral vimos a CUT servindo de cabo eleitoral da Dilma Rousseff. A Força Sindical carregava Aécio Neves no colo. As demais centrais oficialistas se repartiam entre essas duas candidaturas patronais. Todos esses burocratas sindicais – vivem de privilégios, como os altos funcionários, políticos e empresários – apresentavam pretextos para apoiá-los. Para a CUT, Dilma Rousseff no segundo mandato “ouviria” as reivindicações das centrais sindicais e dos trabalhadores, contra o “outro lado” que era “dos patrões”. Para a Força Sindical, Aécio Neves se comprometera a rever o fator previdenciário assim que assumisse. Pura mentira deque sindicalistas vendidos aos patrões e partidos políticos patronais!

Agora, diante do fato concreto das medidas de “reforma previdenciária e trabalhista fatiada” de Dilma Rousseff (veja artigo Dilma Rousseff mostra o que significa ser “mal menor”), o que falta para os dirigentes das principais centrais sindicais convocarem reuniões e assembleias nas bases para preparar um verdadeiro plano de lutas contra esse ataque? O que a CUT fará “contra o seu governo” que ataca os trabalhadores em direitos sociais mínimos? O que a Força Sindical, que foi oposição a Dilma Rousseff, espera para preparar mobilizações contra essa reforma?

Está na ordem do dia a organização dos sindicatos e ativistas combativos e antigovernistas, da CSP-Conlutas e Intersindical, para preparar reuniões, assembleias de base e plenárias de representantes eleitos que definam um plano de luta e um programa contra a reforma da previdência, contra a retirada de direitos sociais e trabalhistas e pelas reivindicações dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre. Junto com os movimentos sociais combativos – MTST, MPL, entre outros – essas centrais devem mobilizar suas bases para exigir das grandes centrais sindicais (e alas internas a elas, como a corrente CUT Pode Mais) medidas práticas que imponha uma luta séria, firme e determinada contra o governo Dilma, os políticos e empresários e em defesa dos interesses da classe trabalhadora e do povo pobre.

Tirem as mãos dos direitos sociais!
Fim do fator previdenciário!
Aposentadoria integral!
Fim do Imposto de Renda sobre salários e vencimentos trabalhistas!
Impostos progressivos sobre as grandes fortunas, rendas e lucros para financiar os gastos sociais!
Confisco dos bens dos empresários, políticos e altos funcionários envolvidos em corrupção e malversação de dinheiro público!
Que nenhum cargo executivo, legislativo e judiciário ganhe mais que o salário de um professor!
Fim das verbas de representação e mordomias em todos os cargos públicos!

 

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