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Repressão para deixar as ruas livres ao Papa
23 Jul 2013 | Com imensa campanha midiática, mais de R$ 100 milhões em ajudas oficiais ã Igreja católica, decretação de feriados, liberação do trabalho empresas, começa a JMJ.

Por LER-QI Rio de Janeiro

Com imensa campanha midiática, mais de R$ 100 milhões em ajudas oficiais ã Igreja católica, decretação de feriados, liberação do trabalho empresas, começa a JMJ. E como não poderia deixar de ser no Rio de Janeiro começou com gás lacrimogênio, balas de borrachas e ao menos quatros feridos com munição letal, além diversos feridos e presos.

Poucas horas depois da manifestação subsidiada pelos governos para dar benvinda ao papa Bergoglio (e aos imensos lucros que a Igreja auferirá nesta JMJ), alguns milhares de manifestantes se reuniram, primeiro em um beijaço LGBTTI para denunciar a homofobia, o papel da Igreja para impedir o livre exercício da sexualidade e seu intenso lobby para retirar direitos elementares das mulheres, como a pílula do dia seguinte no caso de estupro. Depois os manifestantes seguiram em passeata ao palácio Guanabara (sede do governo estadual) onde Francisco I se reunia com Dilma, Paes e Cabral.

Na TV podia-se ouvir o papa, Dilma e outras autoridades louvarem a juventude por seu papel para construir o futuro e reivindicar sua luta. Porém, nas ruas a realidade era completamente diferente do discurso dos governantes e seus aliados papais. Para culminar a estréia da JMJ com um contingente inaudito de todas forças repressivas possíveis militarizando o Rio (PRF, PF, FSN, PM, Civil, Exército, Polícia Ambiental, Guarda Municipal) foi a seguida a rotineira ordem de Dilma e Cabral reprimir os manifestantes. A PM de Cabral seguiu sua sanha repressiva.

Neste momento mais de duas centenas de manifestantes, após resisitirem ao sítio policial no Largo do Machado realizam uma vigília na 9a DP (Catete) onde manifestantes seguem presos. Entre eles companheiros da "mídia ninja".

Liberdade imediata a todos presos políticos!

Abaixo a repressão! Fora as Tropas de Dilma!

Abaixo as polícias assassinas de Cabral!

Aparição imediata e com vida de Amarildo, morador da Rocinha que sumiu em mãos de tropas da UPP!

Pela apuração independente e punição dos policiais assassinos da Maré, Rocinha e repressores das manifestações!

 

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