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Greve geral tem confrontos entre manifestantes e polícia no Chile
por : Media

25 Aug 2011 | Confrontos entre manifestantes e a polícia foram registrados nesta quarta-feira em vários pontos de Santiago, durante a paralisação nacional de 48 horas convocada pela maior central sindical do Chile, que tem o apoio dos sindicatos dos professores e dos estudantes.

Confrontos entre manifestantes e a polícia foram registrados nesta quarta-feira em vários pontos de Santiago, durante a paralisação nacional de 48 horas convocada pela maior central sindical do Chile, que tem o apoio dos sindicatos dos professores e dos estudantes.

Com uma ampla gama de exigências, a greve geral de 48 horas é a primeira enfrentada pelo presidente Sebastián Piñera em 17 meses de governo.

Em pelo menos três pontos da cidade, a polícia usou jatos d’água e bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes que tentavam bloquear o trânsito.

Piñera lamentou os confrontos, mas disse que o país funciona com bastante normalidade. "Funcionam os hospitais, o transporte público, os aeroportos e as empresas. As pessoas estão podendo levar suas vidas de forma bastante normal", disse.

No centro de Santiago, policiais enfrentaram homens encapuzados que ergueram barricadas diante da Universidade do Chile. Outros grupos enfrentaram as forças de segurança em Ñuñoa e na zona sul da cidade.

No início da manhã, a avenida Alameda, principal via da capital, teve o tráfego interrompido por vários minutos em diversos pontos por manifestações de pequenos grupos de estudantes e trabalhadores.

Os bloqueios alteraram os trajetos percorridos por muitas pessoas, mas não conseguiram paralisar a cidade de mais de seis milhões de habitantes, onde o metrô e os ônibus urbanos funcionavam de maneira normal, segundo o ministro dos Transportes, Pedro Pablo Errázuriz.

"O governo está empenhado em aparentar normalidade, quando todo o país sabe que o país não está normal hoje", afirmou Arturo Martínez, presidente da Central Unitária de Trabalhadores (CUT), o maior sindicato do país, que reúne 10% da força de trabalho e convocou a mobilização.

A manifestação tem o apoio de estudantes e professores, que há três meses protestam por uma educação pública gratuita e de maior qualidade.

 

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