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Ato contra Bush e em homenagem ás mulheres em São Paulo
por : LER-QI, Brasil

11 Mar 2007 |

Ato contra Bush e em homenagem ás mulheres reúne milhares na Paulista

O dia 08 de março deste ano foi marcado por um importante ato que unificou duas bandeiras fundamentais dos trabalhadores e da juventude: o anti-imperialismo e a luta pelo direito das mulheres. A vinda ao Brasil do presidente norte-americano Bush, que visa obter um apoio político mais aberto do seu já aliado Lula, foi alvo de repúdio que se manifestou na presença de mais de 10 mil pessoas na Av. Paulista. A estada de Bush no país coincidiu com o Dia Internacional das Mulheres, fazendo com que estas tenham tido papel destacado na marcha. Os setores mais combativos dentre elas lembraram os milhões de mulheres assassinadas por Bush mundo afora, seja através das guerras ou pelo saque realizado pela política do imperialismo em seus países, além de terem lembrado direitos elementares que lhes são negados sob o capitalismo.

Tudo corria muito bem, até a polícia iniciar uma brutal ofensiva repressiva sobre os manifestantes. Com bombas de efeito moral e balas de borracha, a polícia mostrou mais uma vez a que veio. Dezenas de pessoas foram feridas e presas. Na verdade isso não chega a surpreender, já que se trata da política do governo Lula, apoiada pelo governo do estado de São Paulo de Serra de “mostrar serviço” ao amo Bush, transformando a cidade numa fortaleza sitiada. Mostram que para “proteger” Bush não hesitam em reprimir e ferir os trabalhadores e jovens ali reunidos. Após a situação ter se acalmado um pouco, o ato se dirigiu ao MASP onde houve falas de representantes de várias organizações presentes.

O ato da Av Paulista se combinou a uma série de outros que aconteceram pelo país. Os jornais burgueses noticiaram mais 17.500 pessoas reunidas em vários atos em outras capitais, como Belém, Manaus e Rio de Janeiro.

Bloco Feminista, Classista e Anti-imperialista

Militantes da Liga Estratégia Revolucionária - QI e independentes, que viram a necessidade de ligar indissoluvelmente a questão da mulher a uma política classista e anti-imperialista, se unificaram num bloco sob estas consignas. A coluna marchou ao lado de outras organizações como o PSTU, PSOL, Conlutas, Conlute e a Intersindical, que em frente-única com a LER-QI organizaram um bloco pelo feminismo e o classismo.

Flavia, militante da LER-QI e integrante do CEUPES - Centro Acadêmico de Ciências Sociais da USP lembrou em sua fala no carro de som que é impossível lutar consequentemente contra o imperialismo e ao mesmo tempo apoiar o governo capacho de Lula, como tentavam defender vários dirigentes do PT presentes no ato. Contra esta política de enganação dos trabalhadores o Bloco Feminista, Classista e Anti-imperialista cantava: “Nosso bloco é classista e feminista, aliança com o governo não vai dar. Trabalhadora tem que ser independente, para a exploração e a dupla jornada acabar”, e “Fora ianque, forra ianque, fora imperialismo. Trabalhadores adiante”.

Após a concentração em frente ao MASP, Simone Ishibahi, também militante da LER -QI denunciou o papel da polícia, ressaltando que se tratam de cães de guarda da burguesia, e que por esta função que cumprem é impossível crer que possa existir uma polícia democratizada e controlada pela população desarmada. Além disso ressaltou que ser anti-imperialista hoje é apoiar ativamente as lutas mais avançadas dos trabalhadores no continente.

 FOTOS DO ATO

 VIDEOS DA REPRESSÃO POLICIAL

http://www.youtube.com/watch?v=yLwLwCeA5Kw
http://www.youtube.com/watch?v=Y7MgZ2acCbg
http://www.youtube.com/watch?v=_Zv_gaFKJZg

 

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