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Esclarecimento, julgamento e castigo aos responsáveis da morte de Juan Pablo Jiménez!
por : PTR-CcC (Partido de los Trabajadores Revolucionaris - Clase contra Clase), desde Chile

25 Feb 2013 | Na quinta-feira 21 de fevereiro, Juan Pablo Jiménez Garrido, presidente do sindicato N° 1 da empresa Ingeniería Eléctrica AZETA, e presidente da Federação de Trabalhadores de AZETA, empresa subcontratista de Chilectra, foi encontrado assassinado em seu local de trabalho, de uma bala na (...)

Não ao assassinato de trabalhadores

Nenhuma confiança nas investigações do Governo e suas forças políciais:

Por uma Comissão de Trabalhadores para investigar e castigar aos responsáveis

Na quinta-feira 21 de fevereiro, Juan Pablo Jiménez Garrido, presidente do sindicato N° 1 da empresa Ingeniería Eléctrica AZETA, e presidente da Federação de Trabalhadores de AZETA, empresa subcontratista de Chilectra [1], foi encontrado assassinado em seu local de trabalho, de uma bala na cabeça.

Esse dia, iria apresentar na Direção do Trabalho denúncias por abusos trabalhistas e demissões injustificadas.

Além disso, o sindicato tinha ganho o ódio da empresa, já que em dezembro de 2012 o processo de negociação coletiva terminou sem acordo com a empresa, decidindo-se o acolhimento ao artigo 369 do Código do Trabalho, o que chateou os donos da empresa, porque significa repetir a negociação coletiva dentro de um ano. A gerente de Recursos Humanos descalificava os trabalhadores: são "diminuídos de mente", dizia.

A empresa, como se nada houvesse ocorrido, continuou com os trabalhos.

O Governo declarou uma indiferente "preocupação". Que diferença quando os mortos são deles! - recordemos o recente caso Luchsinger-. Para eles os nossos mortos, os mortos do povo trabalhador, não valem nada.

Enquanto isso, a PDI (Polícia de Investigações) declarou que se tratava de uma "bala louca". Podemos confiar nesses agentes dos patrões e seu Estado?

O Sindicato N° 1 de Azeta, numa declaração manifestou seu ceticismo com respeito ã causa da morte, considerando a audiência de denúncia na Direção do Trabalho.

Por sua parte, Cristian Cuevas, dirigente da CUT, assegurou que "não podemos descartar também o tema do assassinato por encomenda porque é um tema que tem-se instalado no nosso país dramaticamente", e afirmou que "muitas vezes tem se denunciado como as máfias tem se instalado para poder impedir o exercício de nossa ação como dirigentes sindicais".

Por sua parte, a presidenta da CUT Bárbara Figueroa afirmou a necessidade de "fazer uma investigação com todos os elementos para poder dar conta do que aconteceu", e que a CUT se "encontra num estado de alerta com respeito a esta situação". Depois adicionou que se reunirão com o Fiscal Nacional Sabas Chauan, para pedir um fiscal especial Conhecemos a Fiscalia, é a da montagem do caso bombas[Denominou-se "caso bombas" ao caso armado a partir do Estado contra um grupo de jovens acusados da colocação de bombas, na que pretendeu-se aplicar a ley anti-terrorista, e terminou com a absolução devido ã falta de provas e um escândalo político que involucrou funcionários e instituiçoes governamentais e judiciárias, por se tratar de uma armação.]] com o ex fiscal Peña. Além disso, o chefe da Fiscalia Sul Raúl Guzmán declarou que isso seria recarregar de trabalho aos fiscais. A CUT dirigida pelo PC junto ã Concertação continúa confiando nas instituições da democracia para ricos da direita e da Concertação. Este não é o caminho. Falta uma politica dos trabalhadores independente da direita e da Concertação.

Os trabalhadores de seu esquadrão anuciam uma paralização diante da atitude da empresa que manteve seus trabalhos.

Não poderá conhecer-se a verdade pelo lado da empresa, seu Governo e suas forças políciais. Não temos que confiar em seus fiscais, como pede a CUT dirigida pelo PC e a Concertação. É necessária a formação de uma comissão dos trabalhadores, organismos de Direitos Humanos, para investigar e castigar aos responsáveis, que seja convocada unitariamente por organizações sindicais, organismos de Direitos Humanos e estudantis.

Enquanto isso não podemos ficar de braços curzados, esta ação só busca amedrentar aos trabalhadores que lentamente vem levantando a cabeça no Chile e no mundo, colocando-se em pé e lutando contra as precárias e muitas vezes inhumanas condições de trabalho nas que nos arrastam os empresários. Seus salários de fome, suas demissões por "necessidades da empresa", seu código trabalhista que ilegaliza a greve ea negociação coletiva, sua Constituição impulsada na ditadura e mantida pelos 17 anos de Concertação e direita.

O PTR tem-se solidarizado com o apoio a diferentes greves de trabalhadores, uma delas foi a de Azeta, onde tivemos a possibilidade de conhecer ao companheiro Juan Pablo.

Enviamos nossas mais sentidas condolências aso familiares e companheiros de trabalho de Juan Pablo. Estaremos apoiando em cada atividade que se organize para exigir que se saiba a verdade sobre a morte do companheiro se se faça justiça.

Da mesma forma fazemos um chamamento ás organizações de esquerda, sindicatos, federações estudantis, etc., a se pronunciar, impulsar e coordenar ações em comum para denunciar este fato repudiável.

Se tocan a um, tocan a todos!

Partido de Trabajadores Revolucionario- Clase contra Clase/ PTR-CcC

 

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