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Nem “governo anti-austeridade”, nem para-sindicalismo: por um NPA revolucionário!
01 Feb 2013 | O Congresso acontece em um contexto de crise do partido. Essa crise, certamente agravada pela cisão da Esquerda Anticapitalista (GA), se expressa pela grande perda anterior de ¾ de nossos efetivos. Há necessidade de tirar um balanço à luz da experiência e das insuficiências do projeto original para redefinir nossos eixos e nossas (...)

O Congresso acontece em um contexto de crise do partido. Essa crise, certamente agravada pela cisão da Esquerda Anticapitalista (GA), se expressa pela grande perda anterior de ¾ de nossos efetivos. Há necessidade de tirar um balanço à luz da experiência e das insuficiências do projeto original para redefinir nossos eixos e nossas tarefas.

A maioria que está saindo (PX) desconecta balanço e perspectivas. Ela pretende não ter nenhuma responsabilidade na crise: a GA (Esquerda Anticapitalista, parte da Plataforma X) é a causa de todos os males! Em lugar de elaborar uma estratégia revolucionária concreta, ela repete em ciclo os princípios fundadores. Em lugar de empenhar a construção do partido no proletariado e na juventude, ela continua a raciocinar em termos de “espaços” políticos e propõe uma “oposição de esquerda” com a Frente de Esquerda (FdG), colocando eixo no objetivo de um “governo anti-austeridade”. Isso não tem nada a ver com um real governo dos trabalhadores que rompa com o capitalismo e suas instituições: a PX oferece como saída o chamado a que “os Estados” (sem precisar sua natureza de classe) parem de se submeter ã “oligarquia financeira” e estejam “àaltura de controlar e dirigir a atividade econômica”: aqui, fica-se longe da derrubada revolucionária do Estado burguês!

Os camaradas da PY avançam elementos de balanço, propostas com as quais estamos de acordo (delimitação com o reformismo, prioridade à luta de classes). É por isso que lhes propusemos (desgraçadamente sem resposta) de discutir e defender juntos os eixos comuns. Mas a PY fica a meio caminho. Ela faz apelo ás “lutas”, mas o programa que avança não se articula sistematicamente ã necessidade da tomada do poder. Segundo ela, a questão do governo dos trabalhadores não se coloca senão em certas circunstâncias, ou se nos exige de nosso projeto político. Além do mais, a PY como tal não defende nenhuma posição sobre o assunto candente da Grécia (seus membros têm posições contraditórias) e negligencia questões anti-imperialistas.

A PW critica o funcionamento do NPA com justeza: compartilhamos o projeto de um partido ativo, mais democrático e mais fraterno. Mas, o partido não se pode endireitar e encher-se de entusiasmo sem mudar a orientação e defender um programa claro; votar por esse texto não confere nenhum mandato nesse sentido.

Somente a PZ propõe ao mesmo tempo um programa de transição revolucionário, a prioridade à luta de classes e um funcionamento democrático.

Daniela (93), Ludivine (75), Ludovic (75), Manu (28), Marie (75) e Vincent (68), membros do CPN saliente.

 

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