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1000 jovens e trabalhadores se mobilizam em repúdio ao assassinato de Carlos Cuevas
04 Nov 2011 | Na tarde desta quinta-feira (03/11), mais de mil estudantes, trabalhadores e trabalhadoras, organizações políticas, sociais e de direitos humanos saímos ás ruas na capital do país para repudiar o brutal assassinato de Carlos Sinuhé Cuevas Mejía

PELA UNIDADE DOS ESTUDANTES, PROFESSORES E TRABALHADORES: MAIS NENHUM MORTO!

Por Sergio Moissens

Na tarde desta quinta-feira (03/11), mais de mil estudantes, trabalhadores e trabalhadoras, organizações políticas, sociais e de direitos humanos saímos ás ruas na capital do país para repudiar o brutal assassinato de Carlos Sinuhé Cuevas Mejía, pós-graduando da Faculdade de Filosofia e Letras e reconhecido ativista universitário.

Companheiras e companheiros do Pão e Rosas, da Contra Corrente, da Liga de Trabalhadores pelo Socialismo, participamos junto ã centenas de estudantes da UNAM, UACM, UAM e ã organizações como o município autônomo de San Juan Copala, uma delegação do Movimento pela Paz com Justiça e Dignidade, trabalhadores do SME e do STUNAM, repudiando e exigindo o esclarecimento do assassinato político do companheiro Carlos.

Durante o ato em frente a Secretaria do Governo (Segob) foram lidos pronunciamentos de solidariedade desde a Palestina, Chile, Brasil, e Estado Espanhol, demonstrando que não há fronteiras contra a criminalização da juventude.

María de Lourdes Mejía (madre de Carlos) confirmou que cinicamente a Segob negou que foi sua responsabilidade este assassinato e por isso anunciou que não irá permitir que o caso acabe “de baixo dos tapetes”, pois as ameaças que Carlos recebeu previamente são uma mostra clara de que não se tratou de um “crime passional”, como inicialmente os trataram de apresentar as autoridades da capital.

Ao mesmo tempo se realizaram mais duas mobilizações, em Yacatán e Veracruz, como esta mesma finalidade e em repúdio ã repressão contra ativistas da Cidade de Juarez.

Durante todo o trajeto a reivindicação esteve ligada ao repúdio da militarização do país, mesmo motivo para que a Assembléia da Faculdade de Filosofia e Letras da UNAM (que reúne centenas de estudantes e realizou uma paralização de 24 horas, o fechamento da Av. Insurgientes e organizou dezenas de brigadas informativas sobre o caso em distintas escolas e universidades), dando ênfase na necessidade de repúdio ao assassinato de nosso companheiro de uma forma combativa e nas ruas, anunciando sua adesão ao Encontro Nacional pela imediata desmilitarização.

Além disso, mais um pronunciamento foi levado, assinado por intelectuais onde apontam que Carlos caiu, vítima da violência que corre solta no país com a conivência das autoridades e da repressão contra os ativistas sociais e os defensores dos direitos humanos. Entre os signatários se encontra Guillermo Aklmeyra, Michael löwy e Jhon Saxe Fernández, entre outros.

No final, foi convocado a continuidade com a organização e participação na Primeira Assembléia Universitária contra a Militarização do País, na segunda-feira, dia 07 de novembro no Estacionamento da Faculdade de Filosofia e Letras ás 16h.

PELA UNIDADE DOS ESTUDANTES, PROFESSORES E TRABALHADORES: MAIS NENHUM MORTO!

03-nov-2011

 

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