FT-CI

LUTA DAS MULHERES E LUTA DE CLASSES

Trabalhadoras do Brasil e da França falam de gênero e luta de classes

29/03/2013

[1/1]
[1/1]

Na última terça-feira, dia 26 de março, os Coletivos Feministas Garçes e ROSA, junto ao Coletivo de Estudantes Solidários aos Trabalhadores em Luta, organizaram na Escola de Ciência Política de Paris, França, um importante debate com o tema « Mulher e Trabalho: a luta segue! ».

Na mesa estavam Severine, trabalhadora demitida do grupo 3 Suisses e militante do Coletivo Licenci’elles, Diana Assunção, diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp) do Brasil e militante do grupo de mulheres Pão e Rosas ademais de Sarah do Coletivo de Estudantes Solidários aos Trabalhadores em Luta e do grupo feminista francês ROSA.

As intervenções de Severine e Diana colocaram experiências concretas de luta das trabalhadoras para pensar o tema de gênero na luta de classes. Severine relatou todo o processo de organização das mulheres do grupo 3 Suisses e a necessidade que encontraram de unir-se a outros trabalhadores em luta, como os operários da Goodyear e da PSA Aulnay.

Diana, a partir da experiência das trabalhadoras precárias no Brasil, que está retratado em seu livro « A Precarização tem rosto de mulher », defendeu uma visão marxista revolucionária sobre o tema da opressão e a necessidade de lutar de forma combinada contra a exploração capitalista. Com mais de 70 pessoas passando pelo debate, fez-se uma importante discussão que expressa os principais debates do fmeinismo francês: há uma classe burguesa e uma operária, ou há uma classe de mluheres e uma classe de homens? Severine, a partir de sua luta, demonstrou como a unidade concreta entre mulheres e homens trabalhadores, lutando contra todos os preconceitos na própria classe operária, é o caminho para levar as lutas até a vitória.

Diana colocou categoricamente que o que define uma classe é sua localização na produção, e que portanto há uma classe que é dona dos meios de produção, e que essa classe não é formada somente por homens. As feministas burguesas que defendem a unidade d einteresses entre todas as mulheres teriam que explicar como, por exemplo Hillary Clinton poderia fazer uma aliança com as mulheres do Oriente Médio que vivem sob a intervenção imperialista de seu país. Diana terminou dizendo que era utopia pensar na emancipação das mulheres enquanto se mantinha uma sociedade baseada na exploração, e que na França as mulheres tinham as melhores tradições para resgatar hoje, como das combatentes da Comuna de Paris, que além de lutar por seus direitos como mulheres, foram parte da luta por impor a primeira experiência de poder da classe operária da história.

A estudante Sarah interveio chamando todos os estudantes a aliar-se ã classe operária, apoiando suas lutas, e lutando junto ás mulheres trabalhadoras para conquistar todos os nossos direitos.

Solidariedade internacionalista aos operários da PSA Aulnay

Diana Assunção, diretora do Sintusp, esteve na assembléia dos operários e operárias da fábrica PSA Aulnay, nesta segunda-feira, junto a uma delegação da Central Sindical e Popular – Conlutas, do Brasil, para levar solidariedade internacionalista em um momento de duros ataques da patronal depois de 2 meses de greve.

Notas relacionadas

No hay comentarios a esta nota

Periodicos

  • PTS (Argentina)

  • Actualidad Nacional

    MTS (México)

  • EDITORIAL

    LTS (Venezuela)

  • DOSSIER : Leur démocratie et la nôtre

    CCR NPA (Francia)

  • ContraCorriente Nro42 Suplemento Especial

    Clase contra Clase (Estado Español)

  • Movimento Operário

    MRT (Brasil)

  • LOR-CI (Bolivia) Bolivia Liga Obrera Revolucionaria - Cuarta Internacional Palabra Obrera Abril-Mayo Año 2014 

Ante la entrega de nuestros sindicatos al gobierno

1° de Mayo

Reagrupar y defender la independencia política de los trabajadores Abril-Mayo de 2014 Por derecha y por izquierda

La proimperialista Ley Minera del MAS en la picota

    LOR-CI (Bolivia)

  • PTR (Chile) chile Partido de Trabajadores Revolucionarios Clase contra Clase 

En las recientes elecciones presidenciales, Bachelet alcanzó el 47% de los votos, y Matthei el 25%: deberán pasar a segunda vuelta. La participación electoral fue de solo el 50%. La votación de Bachelet, representa apenas el 22% del total de votantes. 

¿Pero se podrá avanzar en las reformas (cosméticas) anunciadas en su programa? Y en caso de poder hacerlo, ¿serán tales como se esperan en “la calle”? Editorial El Gobierno, el Parlamento y la calle

    PTR (Chile)

  • RIO (Alemania) RIO (Alemania) Revolutionäre Internationalistische Organisation Klasse gegen Klasse 

Nieder mit der EU des Kapitals!

Die Europäische Union präsentiert sich als Vereinigung Europas. Doch diese imperialistische Allianz hilft dem deutschen Kapital, andere Teile Europas und der Welt zu unterwerfen. MarxistInnen kämpfen für die Vereinigten Sozialistischen Staaten von Europa! 

Widerstand im Spanischen Staat 

Am 15. Mai 2011 begannen Jugendliche im Spanischen Staat, öffentliche Plätze zu besetzen. Drei Jahre später, am 22. März 2014, demonstrierten Hunderttausende in Madrid. Was hat sich in diesen drei Jahren verändert? Editorial Nieder mit der EU des Kapitals!

    RIO (Alemania)

  • Liga de la Revolución Socialista (LRS - Costa Rica) Costa Rica LRS En Clave Revolucionaria Noviembre Año 2013 N° 25 

Los cuatro años de gobierno de Laura Chinchilla han estado marcados por la retórica “nacionalista” en relación a Nicaragua: en la primera parte de su mandato prácticamente todo su “plan de gobierno” se centró en la “defensa” de la llamada Isla Calero, para posteriormente, en la etapa final de su administración, centrar su discurso en la “defensa” del conjunto de la provincia de Guanacaste que reclama el gobierno de Daniel Ortega como propia. Solo los abundantes escándalos de corrupción, relacionados con la Autopista San José-Caldera, los casos de ministros que no pagaban impuestos, así como el robo a mansalva durante los trabajos de construcción de la Trocha Fronteriza 1856 le pusieron límite a la retórica del equipo de gobierno, que claramente apostó a rivalizar con el vecino país del norte para encubrir sus negocios al amparo del Estado. martes, 19 de noviembre de 2013 Chovinismo y militarismo en Costa Rica bajo el paraguas del conflicto fronterizo con Nicaragua

    Liga de la Revolución Socialista (LRS - Costa Rica)

  • Grupo de la FT-CI (Uruguay) Uruguay Grupo de la FT-CI Estrategia Revolucionaria 

El año que termina estuvo signado por la mayor conflictividad laboral en más de 15 años. Si bien finalmente la mayoría de los grupos en la negociación salarial parecen llegar a un acuerdo (aún falta cerrar metalúrgicos y otros menos importantes), los mismos son un buen final para el gobierno, ya que, gracias a sus maniobras (y las de la burocracia sindical) pudieron encausar la discusión dentro de los marcos del tope salarial estipulado por el Poder Ejecutivo, utilizando la movilización controlada en los marcos salariales como factor de presión ante las patronales más duras que pujaban por el “0%” de aumento. Entre la lucha de clases, la represión, y las discusiones de los de arriba Construyamos una alternativa revolucionaria para los trabajadores y la juventud

    Grupo de la FT-CI (Uruguay)